Por Tiago Abdalla T. Neto

Em 1805, W. M. L. de Wette propôs que o Deuteronômio provinha de uma fonte à parte do restante do Pentateuco, cuja origem se deu no século VII a.C., pouco antes do reinado de Josias. Mais adiante, tal tese fora sustentada por K. A. Riehm e, então, desenvolvida, estabelecida e popularizada entre os eruditos por Julius Wellhausen, em 1876, o qual via a composição do livro por profetas da época de Josias que o esconderam no templo para, em seguida, ser “achado” e dar impulsão à reforma promovida pelo rei, legitimando a adoração central em Jerusalém. Apesar de ser contestada por vários estudiosos, a proposta de uma autoria não mosaica para o livro, dentro do século VII, continua a receber o apoio maior da academia teológica.
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